O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) deu um passo importante rumo à valorização da diversidade com a criação do Grupo de Trabalho do Patrimônio LGBTQIAPN+. A iniciativa, oficializada pela Portaria nº 260, de 27 de junho, tem duração inicial de 120 dias e é coordenada pelo Departamento de Articulação, Fomento e Educação (Dafe/Iphan).
Com representantes de diferentes áreas do Instituto, o grupo tem como missão promover ações que reconheçam, preservem e deem visibilidade ao patrimônio cultural ligado à comunidade LGBTQIAPN+. Entre os principais objetivos estão: a articulação de atividades em alusão ao Mês do Orgulho, a produção de uma cartilha sobre diversidade sexual e direitos, parcerias com entidades e a proposta de criação de um Comitê Permanente sobre o tema.
A ideia nasceu no início de junho, durante a cerimônia do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, e foi apresentada pelo superintendente do Iphan em Mato Grosso do Sul, João Santos. “Nossos centros históricos são palcos de encontros, celebrações e da trajetória do movimento LGBTQIAPN+. É preciso transformar isso em política pública”, defendeu Santos.
A primeira atividade do grupo já tem data marcada: nesta segunda-feira (30), às 19h, o Iphan realiza a roda de conversa “Diversidade de gênero e sexualidade no patrimônio cultural”, com transmissão ao vivo pelo canal da instituição no YouTube. O evento reunirá vencedores da última edição do Prêmio Rodrigo para debater experiências de visibilidade no setor cultural.
Imagem: Mariana Alves/Iphan