Ao WW, deputado federal diz que tema não foi conversado na casa do ex-presidente
O deputado Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou, durante participação no WW desta sexta-feira (19), que a possibilidade de manutenção da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL) não foi tema de discussão durante a reunião realizada na residência do ex-presidente Michel Temer para debater o projeto de anistia. Aécio participou do encontro que também contou com Paulinho da Força, relator do PL da Anistia.
Aécio expressou sua opinião pessoal sobre o assunto, indicando que, independentemente da votação do projeto, questões factuais como idade e estado de saúde poderiam levar à concessão de prisão domiciliar a Bolsonaro. “Essa não é uma questão essencial”, afirmou.
O parlamentar enfatizou que a proposta em debate não é direcionada a indivíduos específicos, mas sim ao país como um todo. Segundo ele, Temer tem destacado a necessidade de um pacto nacional e a importância do papel do STF nesse processo.
De acordo com Aécio, o projeto do relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP) estabelece que crimes contra a democracia, incluindo tentativas de abolição do Estado democrático de direito ou golpe de Estado, não são passíveis de anistia.
O deputado também manifestou sua expectativa quanto à compreensão do STF sobre uma possível nova dosimetria das penas, que ele considera “exageradas” em alguns casos. Aécio defendeu que uma eventual revisão das penas poderia contribuir para a pacificação do país, sugerindo que tal iniciativa deveria contar inclusive com apoio de Lula (PT).
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