quinta-feira, julho 31, 2025
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Belém sai da lista das capitais mais violentas após investimentos de R$ 13 bilhões em segurança pública

Belém deixou oficialmente o ranking das capitais mais violentas do Brasil, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024. A mudança é significativa: em 2018, a capital paraense registrava uma média alarmante de 70,7 mortes violentas intencionais (MVI) por 100 mil habitantes. Hoje, esse número caiu para 26,4, marcando uma redução de quase 67%.

Essa transformação é resultado de seis anos de investimentos contínuos e estratégicos por parte do Governo do Pará. Desde 2019, mais de R$ 13 bilhões foram destinados à segurança pública, fortalecendo as forças policiais e a infraestrutura do setor em todo o estado.

Avanços conquistados

Entre as principais ações realizadas estão:

Ampliação do efetivo policial, com abertura de nove concursos públicos e mais de 8.500 novas vagas para agentes da segurança pública;

Compra de equipamentos modernos, viaturas e armamentos de ponta;

Reconstrução e entrega de novas unidades policiais;

Implantação de 100 totens de segurança com câmeras operadas por inteligência artificial;

Uso de câmeras corporais por agentes públicos, reforçando a transparência nas abordagens;

Integração das forças de segurança e foco em ações de inteligência para combater crimes violentos.

Segundo o secretário de Segurança Pública, Ualame Machado, o novo cenário é reflexo de um trabalho conjunto e contínuo. “Tirar Belém da lista das mais violentas é resultado de uma polícia mais presente, investigações precisas, controle penitenciário, perícia técnica qualificada e, principalmente, da integração entre os órgãos de segurança”, afirmou.

Queda na criminalidade

O impacto das ações foi sentido tanto na capital quanto em outras regiões do estado:

Belém teve uma queda de 66,97% nos crimes violentos em relação a 2018;

O Pará, como um todo, reduziu em 53,3% os índices de violência no mesmo período;

Estima-se que, graças às ações adotadas, mais de 10 mil vidas foram preservadas desde 2019.

O monitoramento constante é feito pela Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), que acompanha os índices de violência em tempo real e orienta ações estratégicas para as áreas mais críticas.

Imagem: Agência Pará

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