sexta-feira, julho 26, 2024
Desde 1876

China planeja “banir” gigantes da tecnologia ocidental do seu território

Uma orientação do governo chinês intensifica os esforços para expurgar tecnologia dos Estados Unidos do país. Denominada “Eliminar a América”, essa iniciativa é parte da acirrada disputa entre chineses e norte-americanos pela supremacia global no setor.

A determinação de Pequim exige que todas as empresas estatais, incluindo as do setor financeiro e de energia, substituam softwares estrangeiros em seus sistemas de TI até 2027, com a obrigação de fornecer atualizações trimestrais sobre o progresso alcançado.

O objetivo é reduzir a dependência de tecnologia estrangeira e impulsionar a indústria doméstica chinesa. Essa medida foi implementada em resposta às primeiras proibições da Casa Branca sobre a exportação de semicondutores e outros produtos para o território chinês.

Desde então, os gastos do setor estatal chinês ultrapassaram a marca de US$ 6,6 trilhões (quase R$ 33 trilhões), e a previsão é de um aumento ainda maior.

Nos últimos dias, o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, anunciou planos de aumentar os investimentos em ciência e tecnologia em 10%, totalizando cerca de US$ 51 bilhões (R$ 254 bilhões) este ano, representando um incremento superior ao registrado em 2023, que foi de 2%.

PERDA DE ESPAÇO

  • Há seis anos, a maioria das licitações do governo chinês buscava hardware, chips e software de marcas ocidentais.
  • Agora, no entanto, elas estão sendo substituídas por gigantes da China, como a Huawei, e também por companhias mais especialistas.
  • É o caso da Yonyou Network Technology, que fornece sistemas para gerenciar os recursos humanos, o estoque e as finanças das empresas.
  • A companhia chinesa já superou a Oracle e a SAP, e hoje já detém cerca de 40% do mercado nacional.
  • Outras empresas ocidentais também estão perdendo espaço: IBM, Cisco e Dell são algumas delas.
  • Outro exemplo é a Microsoft, que historicamente dominou os sistemas operacionais de computadores na China.
  • Mas hoje, os chineses representam apenas 1,5% das vendas totais da empresa.

Imagem: Reprodução

artigos relacionados

PERMANEÇA CONECTADO

0FansLike
0FollowersFollow
21,900SubscribersSubscribe
- PUBLICIDADE-
Prefeitura

Mais recentes

×
Pular para o conteúdo