Antes da partida decisiva, neste domingo (11), o médico do clube, Dr. Jean Kley, que comanda o Núcleo Azulino de Saúde e Performance (Nasp), explicou o atual estado de saúde do jogador. “A evolução é lenta mesmo. A gente vai ter que ter paciência. Agora estamos fazendo exames clínicos com ele, então é torcer para que o organismo comece a absorver esses hematomas”, detalhou o profissional, em entrevista à Rádio Liberal+.
O volante Jaderson, camisa 10 do Clube do Remo, continua internado na UTI de um hospital particular em Belém, cinco dias após o forte choque de cabeça com o zagueiro Novillo, do Paysandu, durante o primeiro jogo da final do Parazão 2024. O atleta azulino foi diagnosticado com um hematoma subdural um sangramento entre o crânio e o cérebro que exige acompanhamento rigoroso.
Segundo ele, por enquanto, a equipe médica optou por um tratamento não cirúrgico. “Ainda é muito cedo para qualquer previsão. Se houver alguma piora, a cirurgia pode ser necessária. Mas, no momento, seguimos com a conduta conservadora”, esclareceu.
De acordo com o último boletim médico divulgado pelo clube no sábado (10), Jaderson está consciente, estável e não apresenta déficits neurológicos. Ainda assim, está sob observação constante e segue em repouso absoluto. Ele permanece no leito, inclusive para se alimentar e realizar outras atividades básicas, e chegou a ser sedado antes do jogo para evitar qualquer tipo de estresse que pudesse agravar o quadro.
O jogador tem sido acompanhado pela namorada, por familiares, amigos e companheiros de equipe, além do técnico Daniel Paulista, que visitaram o hospital nos últimos dias para prestar apoio.
O caso de Jaderson comove torcedores e atletas, que seguem na torcida pela recuperação completa do jogador. O Clube do Remo ainda não estipulou prazo para o retorno do atleta aos gramados.
Imagem: Samara Miranda ( Clube do Remo)