Cerca de aproximadamente 50 mil pessoas estiveram no estádio do Mangueirão para assistir o clássico do primeiro REXPA do ano
O primeiro clássico do ano, contou com uma animada festa nas arquibancadas, composta por mosaicos e bandeirões que encantaram a todos presentes, o jogo que conta para a 7ª rodada do Parazão, terminou com empate de 1×1 entre Paysandu e Remo.
Ao todo cerca de 50 mil pessoas aproximadamente, estiveram presentes no que consideramos o maior clássico da Amazônia e o mais jogado do mundo. Embora o jogo tenha terminado empatado, nas arquibancadas o Espetáculo Azul levou a melhor no clássico.
Torcida em Festa nas Arquibancadas
A festa realizada pelas torcidas do Paysandu e do Remo no final da tarde deste último domingo, entrou para a história do maior clássico do mundo. As duas fizeram um grandioso espetáculo nas arquibancadas contando com mosaicos, bandeirões e muita animação.
A torcida do Remo vinha causando alvoroço com a estreia de uma nova bandeira e duas coreografias que utilizariam o mosaico na hora das entradas dos jogadores em campo, que estava escrito “Fenômeno Azul”, não podendo esquecer também do Mosaico permanente em que o lado A estava vestindo um colete que reproduzia um grande Leão que ficava bem ao lado do escudo do Remo que durou todo o 1º tempo.
A torcida do Paysandu por sua vez seguindo a premissa dos Mosaicos, elaborou um Mosaico escrito “Lobo” contando com o escudo do time e o mascote do clube, logo após esse momento a torcida da Fiel, subiu também um grandioso bandeirão que por sua vez cobriu todo o lado B, finalizando a coreografia proposta com dois mosaicos 3D e um permanente, recordando que o Paysandu é considerado 50 vezes campeão paraense.
Helder Barbalho, Governador do Estado do Pará, se fez presente no estádio para prestigiar o tão falado clássico, este por sua vez abrilhantou o cenário esportivo paraense mostrando assim que é possível realizar clássicos com duas torcidas em um mesmo ambiente.
De acordo com o Governador estamos vivenciando tempos difíceis dentro do âmbito esportivo, pois em tempos de torcidas unilaterais nos estádios, devido a falta de posturas que tornam inviável a comemoração entre torcidas diferentes, acabando assim por impossibilitar uma festa.
O Pará se tornou um bom exemplo, através da demonstração de que é possível que em um mesmo ambiente esportivo seja possível a união de duas torcidas rivais e tão distintas, cada uma delas demonstrando por seus respectivos times, amor, paixão e acima de tudo respeito, tornando assim o REXPA o único clássico em que duas torcidas, estão partilhando o mesmo ambiente em meio a conjuntura do cenário atual, tornando-se um grande modelo a ser seguido Brasil afora.
