domingo, abril 13, 2025
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Preços dos alimentos cairão nas próximas semanas segundo o ministério da agricultura e pecuária

A queda global nos preços das commodities recentemente (bens primários com cotação internacional) deve fazer os preços dos alimentos caírem ainda mais nas próximas semanas, disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro nesta quarta-feira (9), a recessão também deve ocorrer por fatores, como a renovação dos estoques e a queda da demanda por ovos após a Páscoa.

Fávaro também ressaltou que recebeu um dado do varejo e do atacado sobre a carne bovina.  Informou que no varejo, ela já caiu e, no atacado muito mais, salientando que esse é o tempo para consumir o estoque pelo preço antigo, pois deve cair ainda mais no varejo, como já está se mostrando no atacado. Isso serve para óleo de soja, para arroz, para feijão, o ministro reiterou, que depois da Páscoa, os preços dos ovos também devem cair um pouco. Segundo o ministro o governo começa a colher os resultados devido a medidas tomadas sem intervenção direta no mercado, optando por agir pelo estímulo à safra e à ampliação da oferta.

Em reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir o Plano Safra 2025-2026, que entrará em vigor em 1º de julho. o ministro falou que a prioridade da pasta será a subvenção das linhas de crédito do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). O Plano Safra atual tem R$ 65 bilhões para a equalização de juros. Com a alta da Taxa Selic (juros básicos da economia) para 14,25% ao ano, a manutenção dos juros do Plano Safra em um dígito exigirá mais recursos do Orçamento. Isso porque o Tesouro Nacional cobre a diferença entre os juros subsidiados do Plano Safra e as taxas de mercado.

Fávaro diz que para os produtores da agricultura o Ministério da Agricultura e Pecuária negocia a ampliação de oferta de linhas vinculadas ao dólar, e que o grande produtor está protegido da alta do dólar porque exporta boa parte da produção, que segue cotações internacionais. Segundo observação do ministro “A linha dolarizada tem custo zero para o Tesouro, mas juros ainda abaixo de 10% [ao ano], sendo praticado hoje em 8,5% ao ano e custo da variação cambial para produtores que têm hedge natural [proteção contra o câmbio]. Serão as linhas gerais do novo Plano Safra para que possamos ter um Plano Safra maior que o do ano passado, apesar da Selic elevada”. Fávaro informou que se reuniu com o Banco do Brasil e que pretende discutir com outros bancos que operam o crédito rural o aumento da oferta de linhas de crédito dolarizadas.

Por: Thays Garcia

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