A realidade de muitas escolas do Marajó está mudando. Com a entrega de 260 cisternas, feita nesta segunda-feira (6), 17 municípios do arquipélago paraense passam a contar com uma solução simples, mas essencial: o abastecimento de água, mesmo durante os períodos de estiagem.
O investimento de R$ 7,3 milhões é do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), que entregou as tecnologias sociais em uma cerimônia com a presença do ministro Wellington Dias, em Salvaterra. As cisternas têm capacidade para armazenar até 10 mil litros de água da chuva e foram distribuídas para escolas de cidades como Breves, Soure, Afuá, Ponta de Pedras, Salvaterra, entre outras.
“Antes, quando acabava a energia, a água também sumia. Era impossível manter a escola funcionando”, contou a diretora Lizia Raquel Gomes, da Escola Municipal de Joanes. Agora, além de garantir o funcionamento das aulas, as cisternas também vão beneficiar moradores das comunidades vizinhas.
As estruturas vêm equipadas com bombas, sistema de tratamento e filtros, permitindo o uso da água para beber, cozinhar, lavar e até irrigar hortas escolares. Segundo Siane Cristina, merendeira da escola, o projeto também oferece capacitação para garantir o uso correto da tecnologia.
O Programa Cisternas é uma política pública nacional desde 2003, voltada principalmente para regiões afetadas pela seca. Segundo o ministro Wellington Dias, a meta é levar essa solução a todas as cidades do Marajó. “A ordem do presidente Lula é clara: garantir dignidade e água de qualidade para as comunidades”, afirmou.
Imagem: Roberta Aline