quarta-feira, setembro 24, 2025
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Governo brasileiro leva agenda urbana à ONU e antecipa debates para a COP30

Durante a Assembleia Geral da ONU em Nova York, o governo brasileiro, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reforçou seu compromisso com uma diplomacia climática inclusiva e alinhada às realidades urbanas. O ministro das Cidades, Jader Filho, participou de encontros estratégicos que, embora paralelos à assembleia, tiveram papel central para alinhar expectativas, articular compromissos e antecipar os grandes temas que devem pautar as negociações da COP30, marcada para novembro em Belém.

Um dos momentos mais relevantes ocorreu durante o evento promovido pela Norsk Hydro, empresa global de alumínio com forte presença no Pará. Intitulado “No caminho para a COP30: desafios climáticos e além”, o encontro reuniu representantes de governos, empresas, sociedade civil e especialistas internacionais. A proposta foi colocar em diálogo diferentes perspectivas sobre a construção de um futuro sustentável, tanto para a Amazônia quanto para o planeta.

Ao falar para o público, Jader Filho destacou o papel que a agenda urbana pode desempenhar na transformação do modelo de desenvolvimento. Segundo ele, cidades inclusivas, resilientes e ambientalmente responsáveis são parte essencial de qualquer estratégia de transição sustentável. “Não é possível pensar em soluções globais sem olhar para o cotidiano das pessoas que vivem nas cidades, que concentram tanto os desafios quanto as oportunidades”, afirmou.

A participação de Jader Filho também incluiu uma reunião com Anacláudia Rossbach, diretora da ONU-Habitat. A instituição atua globalmente no desenvolvimento urbano sustentável e vê no Brasil um campo fértil para parcerias voltadas à inclusão social e ao combate às vulnerabilidades nas cidades. O diálogo com Rossbach reforçou o papel da cooperação internacional na preparação para a conferência em Belém.

Belém como palco de soluções concretas

A escolha de Belém como sede da COP30 oferece a chance de aproximar o debate climático das populações que vivem e dependem diretamente da floresta. Nesse contexto, a presença de empresas como a Norsk Hydro, que operam na região, ganha relevo: trata-se de um teste para avaliar até que ponto o setor privado está disposto a adotar práticas sustentáveis em territórios sensíveis.

As movimentações em Nova York revelam, portanto, uma espécie de ensaio geral para a COP30. As falas, encontros e articulações funcionam como peças de um quebra-cabeça diplomático que o Brasil terá de montar até novembro. O desafio será conciliar interesses distintos – de países desenvolvidos, economias emergentes e comunidades locais – em torno de uma agenda urbana que seja inclusiva, sustentável e capaz de gerar impactos positivos tanto para as cidades quanto para o meio ambiente.

Imagem: Gov BR

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