Um caso de violência contra o exercício do jornalismo foi registrado no coração do centro comercial de Manaus. Uma repórter de um portal de notícias local foi agredida fisicamente por uma mulher que havia acabado de ser detida em flagrante por suspeita de furto em lojas da região.
A agressão ocorreu no exato momento em que as autoridades realizavam a condução da suspeita. Ao tentar realizar a cobertura dos fatos e registrar a prisão, a jornalista foi surpreendida pela reação violenta da mulher, que partiu para cima da profissional na tentativa de impedir o registro das imagens.
O Ocorrido e a Prisão
A suspeita foi flagrada por seguranças e policiais militares carregando produtos que teriam sido subtraídos de estabelecimentos locais. O centro de Manaus, que apresenta grande fluxo de pessoas neste período, era monitorado quando a detenção ocorreu.
- A Agressão: No momento em que a equipe de reportagem se aproximou para colher informações, a mulher, visivelmente alterada, desferiu golpes contra a repórter.
- Intervenção Policial: Os policiais que efetuavam a prisão tiveram que intervir rapidamente para conter a agressora e garantir a integridade física da profissional de imprensa.
Crime sobre Crime
Além de responder pelo crime de furto (Artigo 155 do Código Penal), a mulher agora poderá responder também por lesão corporal e, dependendo do entendimento jurídico, por crimes relacionados ao impedimento do exercício profissional.
Entidades de classe e sindicatos de jornalistas reforçam que ataques a profissionais de comunicação são ataques ao direito à informação da sociedade. O caso gerou indignação entre colegas de profissão, que pedem por mais segurança durante a cobertura de ocorrências policiais em áreas de risco.
A repórter, apesar do susto e dos ferimentos leves, passa bem. A suspeita foi encaminhada ao Distrito Integrado de Polícia (DIP) para os procedimentos cabíveis.
