pós emocionar mais de 250 mil pessoas com um show gratuito em Belém, em novembro de 2024, o DJ Alok prepara um novo capítulo marcante em sua carreira. No dia 28 de junho, ele levará a turnê “Áurea” para uma edição especial no Estádio do Pacaembu, em São Paulo um espetáculo ainda mais grandioso, inspirado diretamente na experiência vivida na capital paraense.
“Se não fosse o show em Belém, o de São Paulo seria completamente diferente. A régua subiu”, disse Alok durante coletiva online. Com 500 drones, palco 360º de quase dez andares, mais de 100 toneladas de equipamentos e artistas locais como Joelma, Gaby Amarantos e Pinduca, o evento no Mangueirão entrou para a história e também serviu como pontapé para a contagem regressiva da COP30.
A apresentação marcou não só pela estrutura, mas pelo impacto social: Alok doou integralmente seu cachê para a Fundação Santa Casa do Pará e lançou o programa “Planeta Verde”, com R$ 1 milhão investido em preservação ambiental no estado.
Agora, no Pacaembu, a promessa é de superprodução: 600 drones, 50 dançarinos do grupo Urban Theory, quatro mil placas de LED e efeitos especiais inéditos. Além disso, o show contará com a participação de artistas indígenas como Mapu Huni Kuin, Owerá e Bro’s MCs, reafirmando o compromisso da turnê com a sustentabilidade e a valorização das culturas originárias.

Outro destaque é o projeto “O Futuro é Ancestral”, álbum autoral de Alok com mais de 500 horas de gravações ao lado de músicos indígenas de oito etnias. A faixa “Pedju Kunumigwe”, com os Guarani Nhandewa, já foi indicada ao Grammy Latino 2025.
Sobre o uso de tecnologia, Alok reflete: “A arte precisa de alma. Sempre usei a tecnologia como aliada, mas precisamos nos posicionar para que ela não substitua nossas culturas. Os drones são programados por humanos a criação é nossa.”
Com raízes amazônicas, inovação tecnológica e uma mensagem de sustentabilidade, Alok transforma sua música em um manifesto sobre o futuro que, segundo ele, precisa ser possível e ancestral.
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