quarta-feira, junho 18, 2025
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Esquema de fraudes na Caixa no Pará causa prejuízo de R$ 4 milhões; PF prende suspeito com drogas

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (23) a Operação Network, em Redenção, no sul do Pará, para desarticular um esquema milionário de fraudes bancárias que causou prejuízo de R$ 4 milhões à Caixa Econômica Federal. As investigações apontam que mais de mil contas foram invadidas pelos criminosos entre 2021 e 2023.

Ao todo, 24 pessoas são investigadas por envolvimento no esquema, que utilizava dispositivos eletrônicos e informáticos para praticar furto mediante fraude e associação criminosa. Durante o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão, um homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Com ele, os agentes encontraram 18 papelotes de cocaína, uma porção de maconha e cinco celulares, que serão periciados.

Essa foi a segunda fase da operação. A primeira ocorreu em 25 de setembro de 2024, quando foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão.

Segundo a Polícia Federal, as investigações seguem em andamento e outros envolvidos podem ser identificados nos próximos dias. O material apreendido será analisado para rastrear os valores desviados e identificar possíveis conexões do grupo com outras regiões do país.

Justiça condena 14 envolvidos em chacina por guerra de facções em presídio no Pará

O Tribunal do Júri condenou, na noite de quinta-feira (22), 14 acusados de participação na chacina que matou três pessoas e deixou nove feridas no Centro de Recuperação de Redenção, no sul do Pará, em 2019. O julgamento, que durou quatro dias, foi transferido para o fórum de Belém, por questões de segurança, e conduzido pelo juiz Cláudio Hernandes Silva Lima.

O crime ocorreu em 12 de maio de 2019, em meio a uma violenta disputa entre facções criminosas rivais dentro do presídio.

Entre os principais condenados estão Mayckson Leandro dos Santos, sentenciado a 71 anos e 6 meses de reclusão, além de 11 anos e 6 meses de detenção; Julimar de Jesus Santos, com pena de 59 anos de reclusão e 6 anos de detenção; e Marcos de Sousa Araújo, condenado a 55 anos de reclusão, mais 11 anos e 6 meses de detenção.

Ao todo, oito réus receberam penas que variam de 17 a mais de 70 anos de prisão, enquanto outros seis foram condenados a penas menores e iniciarão o cumprimento em regime semiaberto. Nenhum dos 14 teve direito à suspensão ou substituição da pena.

A Justiça determinou a manutenção da prisão preventiva de 10 condenados. Quatro deles — Alessandro Silva Sousa, Lucas Malta Pereira, Quesio Soares Maranhão e Vinicius da Conceição — poderão recorrer em liberdade.

O caso

A chacina foi motivada por uma disputa entre facções dentro do presídio. Segundo a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe), o alvo principal era um detento conhecido como “Baiano”, transferido da Bahia para Redenção após cometer um homicídio. Ele possuía suposto vínculo com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e já estava isolado por conta de ameaças, mas acabou sendo um dos três mortos.

Outro dos assassinados era suspeito de ter matado o irmão de uma liderança rival. Além das mortes e dos nove feridos, cinco pessoas chegaram a ser feitas reféns, mas foram libertadas após negociação envolvendo a OAB, a Promotoria de Justiça, o juiz de Redenção e a direção da unidade prisional.

Imagem: Ascom PF

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