O estado do Pará alcançou um novo marco no combate ao tráfico de drogas. Entre janeiro e junho de 2025, as forças de segurança apreenderam 9.893 quilos de entorpecentes, resultado de operações integradas e investimentos estratégicos. O número representa um aumento de 37,68% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram apreendidos 7.185 quilos.
Segundo dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), divulgados nesta terça-feira (15), o volume expressivo é fruto do uso de tecnologia, inteligência policial e monitoramento de rotas estratégicas, especialmente as fluviais e terrestres utilizadas por traficantes.
Dos quase 10 mil quilos de drogas apreendidos em 2025, 5.092 quilos são de cocaína e 4.801 quilos de maconha. O trabalho conjunto das polícias Civil e Militar, com apoio da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), tem permitido identificar rotas, interceptar carregamentos e desarticular grupos criminosos em todo o estado.
O secretário de Segurança Pública, Ualame Machado, destacou que o Estado tem atuado com foco e estratégia. “Seguimos avançando na desarticulação do tráfico de drogas com um trabalho firme. Só neste primeiro semestre já apreendemos quase 10 toneladas, o que mostra que estamos no caminho para mais um ano histórico”, afirmou.

Em 2024, o Pará já havia batido recorde histórico com a apreensão de 13.239 quilos de drogas, um aumento de 44,53% em relação a 2023. Nos últimos seis anos e meio, mais de 50 toneladas de entorpecentes foram retiradas de circulação.
Um dos diferenciais do atual combate ao tráfico é o uso de bases fluviais, que monitoram diariamente rotas vindas de estados como Amapá e Amazonas. Mesmo quando a droga consegue passar sem ser interceptada no início do trajeto, o monitoramento contínuo permite o flagrante em outros pontos.
“O mapeamento e o trabalho de inteligência têm feito toda a diferença. As estratégias adotadas ao longo dos anos estão mostrando resultados sólidos no enfrentamento ao tráfico no Pará”, concluiu Machado.
Imagem: Agência Pará