sexta-feira, janeiro 17, 2025
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Buscas por desaparecidos após queda de ponte são retomadas

A Marinha retornou, ontem, sexta-feira, 03, com a força-tarefa de busca e resgate às vítimas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins. A operação havia sido interrompida devido à necessidade de abertura das comportas da usina hidrelétrica operada pelo Consórcio Estreito Energia (Ceste).

Na manhã desta sexta, as autoridades encontraram mais um corpo nos destroços da ponte. Com isso, o número de mortes confirmadas subiu para 13. Quatro pessoas permanecem desaparecidas.

A Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada sobre o Rio Tocantins, conectava os estados do Maranhão e Tocantins até o dia 22 de dezembro de 2024, quando desabou no final da tarde, no momento em que diversos veículos transitavam. Entre os veículos vítimas do desabamento, foram identificados caminhões-tanque carregados com ácido sulfúrico e defensivos agrícolas.

Segundo as análises de qualidade da água do rio feitas pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), com a participação de vários órgãos ambientais, não há alterações significativas na qualidade da água.

BALSA EMERGENCIAL PARA TRAVESSIA
A Marinha diz que foi consultada, no dia 30 de dezembro de 2024, pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), sobre a possibilidade e disponibilidade de operação de uma balsa portada, de forma emergencial, para fazer a travessia no Rio Tocantins de carros de passeios e emergência.

O órgão diz que “entende o caráter emergencial da análise solicitada e que dará total prioridade a esse assunto”, mas alerta para o cumprimento de requisitos de segurança como:

– Construção de rampas de acesso em cada margem do Rio Tocantins, para embarque e desembarque com segurança dos veículos que serão transportados;
– Construção de pontos fixos de amarração, em terra, para que o comboio balsa/empurrador permaneça estabilizado e bem amarrado à margem durante o carregamento/descarregamento;
– Preparação de local adequado e próprio para o transporte dos motoristas e passageiros dos veículos transportados, uma vez que não poderão realizar a travessia dentro dos seus automóveis, por questões de segurança;
– Balsa deverá estar dotada de material de salvatagem compatível.

De acordo com o órgão, “até o momento, a autoridade marítima não recebeu os documentos necessários que comprovem a observância das obrigações”.

Fonte e imagem: Pleno.News

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