sexta-feira, dezembro 6, 2024
Desde 1876

Marapanim já conta com sua Academia de Letras, Artes e Ciências

Os artistas marapanienses estão eufóricos com a criação da Academia Marapaniense de Letras, Artes e Ciências, um sonho que vinha sendo acalentado desde 20216, fruto do ideário cultural do escritor William Coelho, que se tornou real a partir de um projeto de lei de autoria do vereador Edmilson Camarão, e que foi sancionado pelo prefeito Anderson Dias.

A professora Mariana Sarmento, fazedora de cultura e atual secretária municipal de Cultura de Marapanim, afirma que “pertencer à Academia Marapaniense de Letras, Artes e Ciências é uma realização que coroa todos os meus sonhos. E assim eu continuo dizer e acreditar que não importa de onde você veio, o importante é onde você está ou chegou”.

Mariana Sarmento, natural de Marapanim e originária de uma família tradicional, envolvida com a cultura de raiz da cidade, conta que a nova entidade era “um sonho do professor William Coelho desde 2016. Este ano, por meio do PL do vereador Edmilson Camarão, a academia foi criada de fato e de direito”.

Desta forma, no dia 30 de outubro, em concorrida cerimônia no salão paroquial da Igreja Matriz de Nossa Senhora das Vitórias, foram empossados e diplomados os 23 membros da academia. Mariana Sarmento tem como patrona sua mãe, Eugênia Sarmento, fazedora de cultura popular e que ela representa na cadeira número 13.

Para a imortal da AMLAC, este é um momento muito importante porque todos têm o compromisso de despertar novos talentos, tanto nas letras quanto nas artes e na ciência. “É um compromisso que estamos dispostos: tornar Marapanim, que já é um celeiro de cultura popular, agora, também, de grandes escritores, compositores das nossas letras, das nossas artes e logicamente da ciência.

A nova entidade abrange a cultura de modo geral. Durante a fase de instalação da AMLAC, foi muito discutido entre os pares sobre quem faria parte. “Além da literatura, o que entendemos por literatura, o que entendemos por arte; a cultura popular está representada, por exemplo, o Mestre Bada, que é um grande artesão, é um dos imortais; Mestre Manoel, da Associação Cultural Uirapuru, representando o nosso carmibó, e Aldenor Vilar, representando os escritores marapanienses, além do William pai, William Filho e esta professora Mariana representando a cultura popular; então é uma academia que deu força para todos nós que participamos do desenvolvimento cultural e educacional do nosso município”, acrescentou Mariana Sarmento.

A primeira diretoria da AMLAC é formada pelos imortais William Coelho, presidente; Marcilene Oeiras, secretária; Rodrigo, tesoureiro; e Vitor Barros, comunicação e publicidade.

Criada a nova entidade, agora, o passo seguinte é a aquisição da sede que abrigará os novos imortais para as sessões literárias que vão acontecer daqui para a frente em Marapanim, município do nordeste paraense, microrregião do saltado, a 150 quilômetros de Belém.

Imagens: Nazaré Sarmento/Ronabar

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