quarta-feira, maio 14, 2025
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Literatura – A eficácia do arrependimento

Tenho dois filhos pequenos, além dos grandes. Grandes presentes, como dizia meu saudoso pai com relação a nós. E como falou o salmista: “Eis que os filhos são herança do SENHOR, e os frutos de seu ventre o seu galardão”. Anteontem à noite em casa, quando me preparava para jantar chamei o pequeno Israel, de 5 anos, que brincava no corredor para que fizesse a oração de agradecimento pelo alimento. Mas ele saiu pela tangente, se negando a fazê-la. Usei então da psicologia paterna. Para mexer com seu brio pedi-lhe que chamasse seu irmão Jordão, de 8 anos, para o cumprimento daquela sublime tarefa. E este não se fez de rogado chegando à mesa. Voltei a pedir a Israel, desta feita que fosse ao quarto apanhar uma camisa para seu irmão cingir os lombos e dar graças. Israel foi e trouxe uma camisa para seu irmão, mas também outra para si (minha). E Jordão iniciou a oração agradecendo a DEUS a provisão e pedindo a benção do alimento, fazendo outros pedidos e tão logo encerrou Israel irrompe orando em voz mais alta e contundente, pedindo a benção e restabelecimento para sua avó paterna, exaltando a relação terna entre ela e nós, e ainda, que o SENHOR o transformasse num menino bom, mudando seu coração e que abençoasse a todos nós, fazendo tais pedidos de forma aguda, intensa, emocionando a mim e aos demais que se achavam ali – seus avós maternos, sua mãe e a irmã desta. Terminada a oração Jordão interpelou seu irmão caçula, da forma que uma criança pergunta a outra, cuja intenção era saber por que este inicialmente se negara a realizar a tarefa que lhe fora dada por mim e depois mudara? Israel prontamente respondeu a indagação de seu irmão, mais ou menos assim: – Ora, não tem aquela história dos dois irmãos – ele se referia a parábola dos dois filhos mencionada em Mateus 21: 28-31 – que o pai mandou um deles trabalhar e que um deles disse que não ia mas depois se arrependeu e foi e o outro que disse que ia não foi? Então, eu não queria orar, mas depois eu quis. Prosseguindo, ao ser perguntado a respeito, disse que essa e outras histórias bíblicas ele ouvira de sua avó paterna e em DVD de desenhos nos quais um menino conta passagens das Escrituras. Alegrei-me com aquele exemplo de arrependimento eficaz que dá bons frutos e agradeci ao SENHOR por estas bênçãos. Se me contassem o que aconteceu naquela noite, partindo de uma criança de 5 anos, até eu teria minhas dúvidas. Amigos, nos vimos! Para nossa satisfação e para honra e glória do nosso Pai celestial.

03/07/2013

Texto: Roberto Pimentel

*O autor é advogado, delegado de Polícia aposentado, radialista e escritor. Escreve toda quinta-feira neste espaço de A PROVÍNCIA DO PARÁ

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