sexta-feira, julho 26, 2024
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“Não tenho razões sérias para pensar em desistir”, diz o Papa Francisco no Vaticano

O Papa Francisco não vê “razões suficientemente sérias” para renunciar ao cargo. “É uma hipótese distante, porque não tenho razões suficientemente sérias para me fazer pensar em desistir”, indicou o Sumo Pontífice, no seu novo livro ‘Life: My Story Through History’.

Na primeira autobiografia do Papa Francisco, o primeiro pontífice latino-americano oferece uma visão atualizada de sua vida e de seu papado. Escrito pelo jornalista italiano Fabio Marchese Ragona, que oferece uma configuração quase teatral em cada capítulo, o livro dá corpo aos principais momentos dos 87 anos de Francisco e equivale a uma história pessoal – e de defesa – de um pontífice regularmente abraçado por liberais e ridicularizado por arquiconservadores.

O Papa Francisco, num excerto publicado no jornal italiano ‘Corriere della Sera’, indicou que não tem intenção de seguir os passos de Bento XVI ao se reformar, Referindo-se aos seus críticos, diz que “algumas pessoas podem ter esperado que mais cedo ou mais tarde, talvez depois de uma estadia no hospital, eu pudesse fazer um anúncio desse tipo, mas não há risco de isso acontecer”. Como todos os papas, escreveu, ele fez certos arranjos. Mas “acredito que o ministério do papa é ad vitam, para toda a vida e, portanto, não vejo justificativa para desistir dele”.

No entanto, Francisco imagina-se caso algum dia fosse forçado a pendurar o chapéu branco devido a “sério impedimento físico” e salientou que gostaria de ser conhecido como “bispo emérito de Roma”, evitando o título de “papa emérito” escolhido por Bento XVI. “Eu me mudaria para a Basílica de Santa Maria Maggiore para servir como confessor e dar a comunhão aos enfermos”, concluiu.

Imagem: Agências Internacionais

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