Um tribunal de apelações estadual afastou nesta quinta-feira (19), a promotora do condado de Fulton, Fani Willis, do caso de interferência eleitoral na Geórgia contra Donald Trump, em mais uma vitória legal do presidente eleito dos EUA nos casos criminais que enfrenta antes de voltar à Casa Branca.
Há meses, o processo contra Trump estava parado devido a um recurso ligado a um relacionamento amoroso entre Fani e o promotor especial Nathan Wade, que ela havia contratado para liderar o caso.
Citando uma “aparente impropriedade”, o tribunal decidiu, por 2 votos a 1, que “este é o raro caso em que o afastamento é obrigatório e nenhuma outra solução será suficiente para restaurar a confiança pública na integridade do processo”.
O escritório da promotora sinalizou que pedirá ao Supremo Tribunal da Geórgia que revise a decisão. Mesmo assim, dar seguimento a um caso criminal contra um presidente em exercício é praticamente impossível. Trump voltará à Casa Branca superando todos os esforços para processá-lo e fortalecido por uma decisão da Suprema Corte dos EUA que lhe concede imunidade para “atos oficiais”.
*AE
Fonte: Pleno News/Foto: EFE/EPA/ALLISON ROBBERT/POOL